Thursday, December 30, 2004

O (Re)Começo


picture from sabedoriadosmestres.com

Não há desespero para quem pensa:
"Estou apenas começando".
Mesmo que esteja agora enfrentando dificuldades
Não perca a coragem
Mesmo que tenha alcançado êxito ou conhecimentos
Saiba que ainda pode melhorar mais...
Na expressão "estou apenas começando"...
Está intriseca a força para melhorar muito mais ainda!!!
+++++++++++++++++++
Amigos, leitores, visitantes, companheiros de blogosfera... A todos vós, desejo um Ano Novo de eterno (Re)Começo... Acredito que a oportunidade de estar sempre (re)começando é o que faz a vida ser tao bela, tao prazerosa em vivê-la e senti-la.
A todos um beijo e um abraço apertado, com muito carinho pelo apoio, gentileza e palavras amigas.
FELIZ ANO NOVO!
FELIZ VIDA!
Sao meus desejos sinceros,
Carmem Lúcia Vilanova

Tuesday, December 28, 2004

A CANÇÃO DA VIDA

A vida é louca
a vida é uma sarabanda
é um corrupio...
A vida múltipla
dá-se as mãos como um bando
de raparigas em flor
e está cantando
em torno a ti:
Como eu sou bela
amor!
Entra em mim, como em uma tela
de Renoir
enquanto é primavera,
enquanto o mundo
não poluir
o azul do ar!
Não vás ficar
não vás ficar aí...
como um salso chorando
na beira do rio...
(Como a vida é bela! como a vida é louca!)

(Mario Quintana, do livro "Esconderijos do Tempo")

Monday, December 27, 2004

VOLTEI!


picture from nfac.de

Voltei! Quantas lembranças revividas!
Quantos sonhos que há muito já sonhei...
Aqui, o velho muro onde deixei
as velhas datas que me são queridas...

Ali, o campo; adiante, onde eu brinquei:
- o quintal... o regato... as margaridas...
Tudo meras visões, hoje perdidas,
- de uma história de fada onde eu fui rei...

Voltei! Que estranho misto de tristeza
e de alegria, encheu-me o peito, quando
revi da infância a antiga natureza...

Que dor no entanto sepultei comigo,
ao ver que o tempo, a sós, vai apagando
a história azul daquele mundo antigo!...
(J.G. de Araujo Jorge)

Thursday, December 23, 2004

Natal na Ilha do Nanja


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Na Ilha do Nanja, o Natal continua a ser maravilhoso. Lá ninguém celebra o Natal como o aniversário do Menino Jesus, mas sim como o verdadeiro dia do seu nascimento. Todos os anos o Menino Jesus nasce, naquela data, como nascem no horizonte, todos os dias e todas as noites, o sol e a lua e as estrelas e os planetas. Na Ilha do Nanja, as pessoas levam o ano inteiro esperando pela chegada do Natal. Sofrem doenças, necessidades, desgostos como se andassem sob uma chuva de flores, porque o Natal chega: e, com ele, a esperança, o consolo, a certeza do Bem, da Justiça, do Amor. Na Ilha do Nanja, as pessoas acreditam nessas palavras que antigamente se denominavam "substantivos próprios" e se escreviam com letras maiúsculas. Lá, elas continuam a ser denominadas e escritas assim.

Na Ilha do Nanja, pelo Natal, todos vestem uma roupinha nova - mas uma roupinha barata, pois é gente pobre - apenas pelo decoro de participar de uma festa que eles acham ser a maior da humanidade. Além da roupinha nova, melhoram um pouco a janta, porque nós, humanos, quase sempre associamos à alegria da alma um certo bem-estar físico, geralmente representado por um pouco de doce e um pouco de vinho. Tudo, porém, moderadamente, pois essa gente da Ilha do Nanja é muito sóbria.

Durante o Natal, na Ilha do Nanja, ninguém ofende o seu vizinho - antes, todos se saúdam com grande cortesia, e uns dizem e outros respondem no mesmo tom celestial: "Boas Festas! Boas Festas!"

E ninguém, pede contribuições especiais, nem abonos nem presentes - mesmo porque se isso acontecesse, Jesus não nasceria. Como podia Jesus nascer num clima de tal sofreguidão? Ninguém pede nada. Mas todos dão qualquer coisa, uns mais, outros menos, porque todos se sentem felizes, e a felicidade não é pedir nem receber: a felicidade é dar. Pode-se dar uma flor, um pintinho, um caramujo, um peixe - trata-se de uma ilha, com praias e pescadores ! - uma cestinha de ovos, um queijo, um pote de mel... É como se a Ilha toda fosse um presepe. Há mesmo quem dê um carneirinho, um pombo, um verso! Foi lá que me ofereceram, certa vez, um raio de sol!

Na Ilha de Nanja, passa-se o ano inteiro com o coração repleto das alegrias do Natal. Essas alegrias só esmorecem um pouco pela Semana Santa, quando de repente se fica em dúvida sobre a vitória das Trevas e o fim de Deus. Mas logo rompe a Aleluia, vê-se a luz gloriosa do Céu brilhar de novo, e todos voltam para o seu trabalho a cantar, ainda com lágrimas nos olhos.

Na Ilha do Nanja é assim. Arvores de Natal não existem por lá. As crianças brincam com. pedrinhas, areia, formigas: não sabem que há pistolas, armas nucleares, bombas de 200 megatons. Se soubessem disso, choravam. Lá também ninguém lê histórias em quadrinhos. E tudo é muito mais maravilhoso, em sua ingenuidade. Os mortos vêm cantar com os vivos, nas grandes festas, porque Deus imortaliza, reúne, e faz deste mundo e de todos os outros uma coisa só.

É assim que se pensa na Ilha do Nanja, onde agora se festeja o Natal.

Cecília Meireles

Meus novos e queridos amigos da "blogosfera", eu gostaria de agradecer imenso pela amizade, dedicaçao e carinho que venho recebendo de vós. Nao há no Universo palavras que possam expressar o que sinto em meu coraçao.
Desejo a todos um FELIZ NATAL
e um ANO NOVO
cheio de AMOR e PROSPERIDADE.
E que o ESPÍRITO DA PAZ sobrevoe vossos lares e pouse em vossos coraçoes.
Beijos muitos,
Carmem Lucia Vilanova

Tuesday, December 21, 2004

Only You!

Only you can make this world seem right
Only you can make the darkness bright
Only you and you alone
Can thrill me like you do
And fill my heart with love for only you
Only you can make this change in me
For it's true, you are my destiny
When you hold my hand
I understand the magic that you do
You're my dream come true
My one and only you.
+++++++++++++++++++++

Esta cançao eu dedico a todas as pessoas que fazem a minha vida mais bonita, por seu Amor, sua Amizade, seu Carinho, todas aquelas pessoas, Família e Amigos (virtuais ou nao), todos aqueles que visitam este meu pequeno espaço e deixam suas palavras de carinho e incentivo e que fazem o meu mundo parecer perfeito!
A todos, um grande beijo do fundo do coraçao!
Carmem Lúcia Vilanova

Sunday, December 19, 2004

6 Meses de Alegria Imensa

Hace 6 meses nuestras vidas se puso aún más feliz!
Hoy día felicitamos a nuestra muñequita linda por sus primeros 6 meses de vida!
Felicitaciones Carmen Letícia! Nuestra Bebita Linda!
Gracias por llenar nuestras vidas con tanto Amor, Luz, Armonía, Felicidad y Paz!
MUÑEQUITA LINDA
Te quiero dijiste
Tomando mis manos
Entre tus manos
De blanco marfil

Y sentí en mi pecho
Un fuerte latido
Después un suspiro
Y luego el chasquido
De un beso febril


Muñequita linda
De cabellos de oro
De dientes de perla
Labios de rubí



Dime que me quieres
Como yo te adoro
Si de mi te acuerdas
Como yo de ti



A veces escucho
Un eco divino
Que envuelto en la brisa
Parece decir

Sí te quiero mucho
Mucho mucho mucho
Tanto como entonces
Siempre hasta el morir

Friday, December 17, 2004

Por quê?

Por que tristezas?
A vida é bela!
Por que desistir?
A vida é uma continuação!
Por que lágrimas?
A vida é um sorriso!
Por que amarguras?
A vida é uma canção!
Por que ódio?
A Vida foi feita para amar!
Por que intrigas?
A vida é Paz!
Por que blasfemar?
A vida foi feita para orar!
Por que mentir?
A vida é uma verdade!


picture from fegovi.com

Por que sentir-se pobre?
A vida é uma riqueza!
Por que sofrer?
A vida é superação!
Por que temer?
A vida é feita de Fé!
Por que fracassos?
A vida é uma grande vitória!
Por que ofender-se?
A vida é perdão!
Por que ser infeliz?
A vida é uma grande felicidade!
Por que problemas?
A vida é uma grande solução!
Por que trevas?
A vida já é Luz!

Thursday, December 16, 2004

Branco


picture from nfac.de

Branco da infinita paz sombreada na margem cristalina de um lago enfeitiçado
Cisne encantado com seu olhar perdido na sua pluma esvoaçante
Puro sorriso de um desbravador de emoções
Pedaços de papéis voando pelos ares infinitos.
Sorvetes bicolores derretidos nas mãos macias
Flores encantadas dos jardins misteriosos de dias ensolarados.
Corpos no balanço suave das nuvens flutuantes
Devaneios clareados pela luz da estrela com sua cor estonteante.
Branco alvo e intenso nos sorrisos incessantes de um coração na luta permanente de um amor sincero...

Débora Villela Petrin

Wednesday, December 15, 2004

Cartas de Amor


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Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por iso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).

(Álvaro de Campos / Fernando Pessoa)

Tuesday, December 14, 2004

Como Viver 200 Anos


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Vá a mais lugares
Abrace mais amigos
Dance mais
Diga menos naos
Invente menos problemas
Coma mais sobremesas
Ria mais de si mesmo
Plante uma árvore
Tire mais fotos
Visite o fundo do mar
E o topo de uma montanha
Beije mais
Conte mais piadas
Apaixone-se mais vezes...
Mesmo que seja sempre pela mesma pessoa.

Monday, December 13, 2004


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Precisa-se de um Homem
Que encare a vida de frente
E sem querer ser super-herói
Voe com serenidade nas asas do seu destino.
Precisa-se deste homem especial e comum
Que nunca simule afeiçao, en trapaceie
Com os meus sentimentos
Que saiba confuzir-me com doçura
Que saiba orientar-se com inteligência
Mas que aceite com humildade
Os desígnios do meu ser.
Ele deve ser alto - da altura de sua dignidade
E belo - como a beleza do seu caráter
Sua ambiçao deverá ter a medida exata
Do alcance de seus dedos - e de seus sonhos.
Precisa-se urgentemente desse deus-menino
Para por festa no meu coraçao
Atear foto no meu corpo
Afogar-se nos meus braços
E salvar por fim do aniquilamento
Resgatando nossas vidas
Com tributo de um AMOR TOTAL.

Friday, December 10, 2004

Os Poemas

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.


picture from nfac.de

Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...

(Mario Quintana - Esconderijos do Tempo)

Tuesday, December 07, 2004

Filosofia (por Ascenso Ferreira)


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Hora de comer ... comer!

Hora de dormir ... dormir!

Hora de vadiar ... vadiar!

Hora de trabalhar?

... Pernas pro ar que ninguém é de ferro!

Poeta pernambucano, Ascenso Ferreira, nascido em 1895, começou a atividade literária enganado: compunha sonetos, baladas e madrigais. Depois da "Semana de Arte Moderna" e sob a influência de Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira e de Mário de Andrade, tomou rumos novos e achou um caminho que o conduziria a uma situação de relevo nas letras pernambucanas e nacionais. Voltou-se para os temas regionais de sua terra, hoje reunidos no livro "Poemas", prefaciado por Manuel Bandeira. Distingue-se não pela quantidade, mas pela qualidade, atingindo não raro efeitos novos, originais, imprevistos, em matéria de humorismo e sátira.

Monday, December 06, 2004

This is the miracle that happens every time to those who really love: the more they give, the more they possess of that precious, nourishing love from which flowers and children have their strength and which could help all human beings if they would take it without doubting.

- RAINER MARIA RILKE

Saturday, December 04, 2004

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¿Qué oscuros secretos habitan en tu silencio?
¿Qué sagrados misterios se ocultan en tu mirada fría y lejana?
Silencio que daña, lastima, que grita la inquietud que llevas en los recintos más profundos de tu alma, mi alma...
Déjame ser Paz en tu ser...
Alegría en tu vivir...
Luz en tu sonrisa...
Dulce esperanza mía...

Friday, December 03, 2004

Amar


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Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

(Carlos Drummond de Andrade)

Thursday, December 02, 2004

Desiderata


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Sigue placidamente, entre a inquietude e a pressa,
e lembra-te da paz que pode haver no silêncio.

Tanto quanto possível, sem humilhar-te,
mantém boas relações com todas as pessoas.

Fala a tua verdade mansa e claramente e ouve a dos outros,
mesmo a dos insensatos e ignorantes,
pois também eles têm sua própria história.

Evita as pessoas escandalosas e agressivas;
elas afligem o nosso espírito.

Se te comparas aos outros,
podderás tornar-te presunçoso e magoado,
pois haverá sempre alguém superior
e alguém inferior a ti.

LEMBRA-TE SEMPRE QUE TU ÉS FILHO DO UNIVERSO,
IRMÃO DAS ESTRELAS E ÁRVORES.
E QUE MERECES ESTAR AQUI.
E mesmo sem que percebas,
a Terra e o Universo vão cumprindo o seu destino.

Desfruta das tuas realizações, bem como dos teus planos.

Mantém-te interessado em tua carreira,
ainda que humilde, pois ela é um ganho real
na fortuna cambiante do tempo.

Tem cautela nos negócios,
pois o mundo está cheio de astúcia;
mas não te tornes um cético, pois a virtude sempre existirá.
Muita gente luta por altos ideais
e em toda parte a vida está cheia de heroísmos.

Sê tu mesmo.
Principalmente, não simules afeição,
nem sejas descrente do amor,
porque mesmo diante de tanta aridez e desencanto,
ele é tão perene quanto a relva.

Aceita com carinho o conselho dos mais velhos
e sê compreensivo com os
arroubos inovadores da juventude.

Alimenta a força do espírito
que te protegerá no infortúnio inesperado,
mas não te desesperes com perigos imaginários.
Muitos temores nascem do cansaço e da solidão,
e, a despeito de uma disciplina rigorosa,
sê gentil contigo mesmo.

Portanto, fica em paz com Deus,
como quer que O concebas.

E quaisquer que sejam teus trabalhos
e aspirações na fatigante confusão da vida,
mantém-te em paz com tua alma.

APESAR DE TODAS AS FALSIDADES,
FADIGAS E DESENCANTOS,
O MUNDO AINDA É BELO!

SÊ PRUDENTE E EMPENHA-TE EM SER FELIZ !!

O texto acima tem sido divulgado na Internet como sendo uma antiga inscrição, datada de 1692, descoberta em uma igreja de Baltimore - EUA, no entando esta informaçao nao é verdadeira. O seu verdadeiro autor é o advogado e escritor Max Ehrmann (1872-1945) e data de 1927. Veja abaixo o que vem causando este equívoco por tanto tempo:

Almost every copy of Desiderata carries the claim that the original was found in Old Saint Paul's Church in Baltimore in 1692. It's comforting to believe that some truths are universal, that the beauty of the human spirit is unchanging, ever present, and inviolate. A poem rife with applicability in today's world being found in a church so many centuries ago supports those comforting beliefs. That it's an unsigned piece makes it all the more beautiful: one sees these inspirational words as the anonymous writer's gift to the world. His humility kept him from signing it . . . and maybe there's another lesson for us in that.

As pureheartedly meaningful as its words are, Desiderata's history doesn't quite match up with the fable built around it. The poem wasn't penned by one of our nameless ancestors many centuries ago; it was written in 1927 by Max Ehrmann (1872-1945). This selfless writer of many centuries ago was actually a lawyer from Terre Haute, Indiana. Like most of Ehrmann's writings, Desiderata failed to attract much attention during his lifetime; three years after his death, his widow had it and some of his other works published as The Poems of Max Ehrmann.

Confusion over Desiderata's authorship arose in 1956 when a Maryland pastor used the poem in a collection of mimeographed material for the congregation of Old St. Paul's Church in Baltimore. He'd been fond of essays and poems of an inspirational nature, and it was often his practice to mimeograph writings he liked, form them into booklets, and place them in pews around the church. The Desiderata booklet was printed on letterhead emblazoned "Old St. Paul's Church, Baltimore, A.D. 1692" (the year of the church's founding).

Some member of that congregation must have liked the poem well enough to pass along to a friend. From there it passed through many hands, along the way losing the attribution to Max Ehrmann and gaining -- through a muddling of the letterhead's message -- the claim that the work itself had been discovered in Old St. Paul's church in 1692.

The poem then found a foothold in California, where San Francisco's "flower children" embraced it delightedly as a centuries-old affirmation of their philosophy of love and peace. From there it spread as underground printers, thinking they were dealing with a work in the public domain, started cranking out inexpensive posters.

The piece hit a new level of popularity after a copy was found on Adlai Stevenson's bedside table when he died in 1965. He'd been intending to use the "ancient" poem in his Christmas cards.

The spoken version of Desiderata earned a Grammy award for Les Crane in 1971. Like many others, he'd seen the words on a poster and mistakenly thought them to be in the public domain. That error cost him -- he was later forced to share the royalties with the late Ehrmann's family. (Ehrmann's original 1927 copyright was renewed in 1954 by Bertha Ehrmann, and is now held by Robert L. Bell of Sarasota, Florida.) It seems Crane had failed to heed the poem's exhortation to "exercise caution in your business affairs."

Eis o poema original:

DESIDERATA


picture from webshots.com

Go placidly amid the noise and haste,
and remember what peace there may be in silence.
As far as possible without surrender
be on good terms with all persons.

Speak your truth quietly and clearly;
and listen to others,
even the dull and ignorant,
they too have their story.

Avoid loud and aggressive persons,
they are vexations to the spirit.
If you compare yourself with others,
you may become vain and bitter;
for always there will be greater and lesser persons than yourself.

Enjoy your achievements as well as your plans.
Keep interested in your own career,
however humble, it is a real possession
in the changing fortunes of time.

Exercise caution in your business affairs;
for the world is full of trickery.
But let this not blind you to what virtue there is;
many persons strive for high ideals;
and everywhere life is full of heroism.

Be yourself. Especially, do not feign affection.
Neither be cynical about love;
for in the face of all aridity and disenchantment
it is perennial as the grass.

Take kindly the counsel of the years,
gracefully surrendering the things of youth.
Nurture strength of spirit to shield you in face of sudden misfortune.
But do not distress yourself with dark imaginings.
Many fears are born of fatigue and loneliness.

Beyond a wholesome discipline, be gentle with yourself.
You are a child of the universe,
no less than the trees and the stars;
you have a right to be here.
And whether or not it is clear to you,
no doubt the universe is unfolding as it should.

Therefore be at peace with God,
whatever you conceive him to be,
and whatever your labors and aspirations,
in the noisy confusion of life keep peace with your soul.
With all its sham, drudgery and broken dreams,
it is still a beautiful world.

Be careful. Strive to be happy.

By Max Ehrmann, 1927.

Wednesday, December 01, 2004

Alfonsina y el mar...


picture from webshots.com

Por la blanda arena que lame el mar
tu pequeña huella no vuelve más,
un sendero sólo de pena y silencio llegó
hasta el agua profunda.
Un sendero sólo de penas mudas llegó
hasta la espuma.

Sabe Dios qué angustia te acompañó,
qué dolores viejos calló tu voz,
para recostarte arrullada en el canto de las
caracolas marinas.
La canción que canta en el fondo oscuro del mar
la caracola.

Te vas Alfonsina, con tu soledad.
¿Qué poemas nuevos fuiste a buscar?
Una voz antigua de viento y de sal
te requiebra el pecho y te está llamando.
Y te vas hacia allá, como en sueños,
dormida, Alfonsina, vestida de mar.

Cinco sirenitas te llevarán
por caminos de algas y de coral,
y fosforescentes caballos marinos harán
una ronda a tu lado,
y los habitantes del agua van a jugar
pronto a tu lado.

Bájame la lámpara un poco más,
déjame que duerma, nodriza, en paz,
y si llama él no le digas que estoy, dile que
Alfonsina no vuelve.
Y si llama él no le digas nunca que estoy,
di que me he ido.

Te vas Alfonsina, con tu soledad.
¿Qué poemas nuevos fuiste a buscar?
Una voz antigua de viento y de sal
te requiebra el alma y te está llamando.
Y te vas hacia allá, como en sueños,
dormida, Alfonsina, vestida de mar.

"Alfonsina y el mar" es una canción con letra de Félix Luna dedicada a la poetisa argentina Alfonsina Storni, que acabó con su vida ahogándose en el mar.

Monday, November 29, 2004


alum rock park nov 28th, 2004

When I fall in love

When I fall in love
It will be forever.
For I'll never fall in love
In a restless world like this is
Love is ended before it's begun
And too many moonlight kisses
Seem to cool in the warmth of the sun.



picture from nfac.de


When I give my heart
It will be completely.
For I'll never give my heart.
And the moment
I can fell that you fell that way too
Is when I fall in love with you.

Friday, November 26, 2004

27 anos de saudade imensa!!!

PAI

Pai, pode ser que daqui algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez
Pai, pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz



Pai, pode crer, eu estou bem, eu vou indo
Estou tentando, vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer
Pai, eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você



Pai, senta aqui o jantar está na mesa
Fale um pouco, sua voz está tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga pra ver
Pai, me perdoe essa insegurança
É que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos seus braços você fez segredo
Nos seus braços você foi mais eu.



Pai, eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no seu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar.



Pai, você foi meu herói, meu bandido
Hoje é mais, muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém está sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz.



Pai, paz.
+++++++++++++++++++++++++++
Dedico esta cançao (que eu nunca consegui cantar pela emoçao) a meu amado PAI, Clélio, primeiro grande AMOR de minha vida, que nos deixou há exatos 27 anos, deixando em nossa vida um vazio impossível de preencher e uma saudade impossível de ser medida, dado o AMOR que sempre sentiremos...
A ele também dedico esta página, pois foi, seguramente, a primeira pessoa a quem eu pude dizer:
"EU SEI QUE VOU TE AMAR
Por toda minha vida EU VOU TE AMAR
Em cada despedida EU VOU TE AMAR,
Desesperadamente EU SEI QUE VOU TE AMAR!
E cada verso meu será pra te dizer
Que EU SEI QUE VOU TE AMAR,
Por toda minha vida!
Eu sei que vou chorar,
A cada ausência tua eu vou chorar,
Mas cada volta tua há de apagar,
O que essa ausência tua me causou.
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver,
À espera de viver ao lado teu,
Por toda minha vida".
+++++++++++++++++++++++
Pai,
Deixo aqui o meu abraço saudoso!
O beijo que eu queria ter podido te dar em todos estes anos!
O carinho que eu gostaria de haver podido fazer em tua cabecinha já branca pelos anos vividos!
Fica com Deus, Grande AMOR!

Wednesday, November 24, 2004

A Paz


picture from webshots.com

A paz invadiu o meu coração
De repente me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse os meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais.

A paz fez o mar da revolução
Invadir meu destino
A paz com aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer um Japão na paz.

Eu pensei em mim, eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição só a guerra faz
Nosso amor em paz.

Eu vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos ais.

Eu pensei em mim, eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição só a guerra faz
Nosso amor em paz.

(João Donato, Gilberto Gil)

Tuesday, November 23, 2004

Família Feliz



Eu, meu amado esposo Rafael e meus dois filhos lindos: Lucas e Carmen Letícia!
Definitivamente... Somos uma Família Feliz!

O que é virtual?

picture from folhape.com.br

Entro apressado e com muita fome na confeitaria.

Escolho uma mesa bem afastada do movimento, pois quero aproveitar a folga para comer e passar um e-mail urgente para meu editor. Peço uma porção de fritas, um sanduíche de rosbife e um suco de laranja.
Abro o laptop. Levo um susto com aquela voz baixinha atrás de mim.
- Tio, dá um trocado?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, compro um para você.
Minha caixa de entrada está lotada de e-mails. Fico distraído vendo as poesias, as formatações lindas. Ah! Essa música me leva a Londres.
- Tio, pede para colocar margarina e queijo também.
Percebo que o menino tinha ficado ali.
- Ok.Vou pedir, mas depois me deixa trabalhar, estou ocupadíssimo.
Chega minha refeição e junto com ela meu constrangimento. Faço o pedido do guri, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto "ir à luta". Meus resquícios de consciência, impedem-me de dizer. Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pedido do menino.
- Tio, você tem Internet?
- Tenho sim, essencial ao mundo de hoje.
- O que é Internet?
- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar. Tem de tudo no mundo virtual.
- E o que é virtual?
Resolvo dar uma explicação simplificada, na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha deliciosa refeição, sem culpas.
- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que ele fosse.
- Legal isso. Adoro!
- Menino, você entendeu que é virtual?
- Sim, também vivo neste mundo virtual .
- Nossa! Você tem computador?
- Não, mas meu mundo também é desse jeito....virtual. Minha mãe trabalha, fica o dia todo fora, só chega muito tarde, quase não a vejo, eu fico cuidando do meu irmão pequeno que chora de fome e eu dou água para ele imaginar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo, mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos, ceia de natal e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isso é virtual não é tio?
Fechei meu laptop, não antes que lágrimas caíssem sobre o teclado. Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e não percebemos!!!
Reflitamos sobre isso!
(Desconheço o autor)

Monday, November 22, 2004

Hermafrodita


Hermaphroditus asleep - Picture from www.webshots.com
De Hermes e de Afrodite o filho esbelto e amado,
de Salmacis oscula o corpo melodioso,
e a ninfa treme e ondeia o moço deslumbrado,
com um prazer que chega até a ser doloroso...

Ela - dócil, a arfar, como, ao vento, as searas...
Ele - forte, a arquejar, como, com cio, um touro...
O cabelo da ninfa inunda as duas caras,
e há beijos musicais sob essa chuva de ouro...

Enleandos um ao outro, a asa de uma mosca
não caberia não! entre esses corpos belos,
que se enroscam, sensuais, febris, como se enrosca
no tronco a vide em flor, e a hera nos castelos.

Dos dois corpos a união, entre lascivos ais,
cada vez, cada vez se torna mais completa,
e aquelas coxas cada vez se agitam mais:
uma brancas, de luar, outras rijas, de atleta...

Num doido frenesi, entrar parecem querer
ela - no corpo dele, ele - no corpo dela!
Choram, gemem, dão ais... e no auge do prazer,
começam a gritar para o céu que se estrela:

- «Ó deuses! atendei esta súplica ardente:
se é verdade que ouvis as vozes que vos chamam,
os nossos corações, fundi-os num somente,
fundi num corpo só nossos corpos que se amam!»

Chegou ao vasto Olimpo a rogativa louca;
e Zeus, o grande Zeus, cuja força é infinita,
as duas bocas transformou numa só boca,
e dos dois corpos fez um só: HERMAFRODITA!
(E. M. de Melo e Castro )

Saturday, November 20, 2004

La declaración de amor


picture from webshots.com

Más aún que en tu clara primavera
eres ahora bella, amada mía:
en tu espléndido otoño, se diría
madura en ti la humanidad entera.

Amo tu cuerpo hermoso y tu alma austera,
tu sien surcada de sabiduría,
y te amo al saber tu compañía
para todo y en todo compañera.

Así te quiero, mar de aguas tranquilas,
con tu diáfano ayer, y en las pupilas
la luz de los crepúsculos dorados.

¡Manos dichosas con que compartimos
nuestro pan amoroso y los racimos
a las viñas celestes arrancados!

Roberto Cabral del Hoyo
San Angel, agosto 1993


De saudade ninguém morre
Sem saudade ninguém vive.
Às vezes sinto uma tristeza,
Começo a sentir saudade,
Das saudades que já tive...

De Otávia, em Brasília, Brasil, 1980.

Thursday, November 18, 2004

Pensando na vida



Carmencita... Séria e pensativa... Em que pensará? Nao sei, só sei que é linda mesmo assim!

Tuesday, November 16, 2004

Acceptance/Control/Serenity Prayer

Now I think my point is that I have learned to live with it all... with being old... whatever happens... all of it.

- Edelgard
How wonderful that we not only have the opportunity to live our lives, we have the opportunity to accept them! We have spent so much time and energy foolishly fighting things that we cannot change and butting our heads up against steel-reinforced brick walls that we have not stopped to ask ourselves if this is the hill we want to die on.

Part of learning to live our lives is developing the ability to accept what cannot be changed and learn to live creatively with those situations. Also, we need to discover what can be challenged and to move forward with courage when necessary. Acceptance is not resignation. Acceptance is serenity embrancing life.

TODAY MY LIFE IS ENOUGH JUST THE WAY IT IS, AND IT IS MINE.
(Anne Wilson Schaef)

Monday, November 15, 2004

Voltaste



- Voltaste! eu disse - e pelos céus em bando
a passarada a gorjear: - "voltou!"
E o rio, sobre a terra, deslizando:
- "ela chegou..." E o mar... "- ela chegou..."

E o vento: "há muito que a esperando estou!"
E as flores em botão desabrochando:
- "ela vem nos colher!..." "E ela sonhou
aqui", disse a varanda... E a estrada: "- quando

ela passar, hei de ficar florida!..."
E as matas: "- novamente ela há de vir
procurar nossa sombra apetecida..."

e o céu e a terra e o mar "- vamos revê-la..."
E eu feliz: - no meu céu há de surgir
pelas noites de luar mais uma estrela!...

(J.G. de Araujo Jorge)

Saturday, November 13, 2004

Viaje Inmóvil

Escribo para viajar,
para llegar a territorios que no existen,
para que al salir de mí
no regrese jamás al mismo sitio,
para fundirme en el arco del presente
mientras su marea me abraza,
me ciñe y me abandona en otras playas.
Porque nada importa sino viajar:
de todas formas nunca estamos aquí completamente,
nunca en el espejo arderála imagen última;
Así, llegar al puerto jamás sorprendido por los mapas:
viajar para saber qué memorias despierta la distancia,
qué islas elegirán mis ojos sin saberlo
y otras preguntas que rondan los sentidos
e inundan las palabras
cuando la realidad como siempre me desborda,
se cierran las puertas del poema
y se abren las del viaje.
(Blanca Luz Pulido)

Thursday, November 11, 2004

Metade




Que a força do medo que tenho nao me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito nao me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.

Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que triste.
Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo nao sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensao que me corroe por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcao.

Que o medo da solidao se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto o doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu nao sei...

Que nao seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela nao saiba.
E que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é a platéia e a outra metade, a cançao.

E que minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é AMOR e a outra metade...
Também.

(Oswaldo Montenegro)

Wednesday, November 10, 2004

About Marriage




People talk about beautiful friendships between two persons of the same sex. What is the best of that sort, as compared with the friendship of man and wife, where the best impulses and highest ideals of both are the same. There is no place for comparison between the two friendships; the one is earthly, the other divine.

(Mark Twain)

++++++++++++++++++++++++



Let me not to the marriage of true minds
Admit impediments. Love is not love
Which alters when it alteration finds.
Or bends with the remover to remove:
O no! it is an ever-fixed mark
That looks on tempestes and is never shaken;
It is the star to every wandering bark,
Whose worth's unknown, although his height be taken.
Love's not Time's fool, though rosy lips and cheeks
Within his bending sickle's compass come:
Love alters not with his brief hours and weeks,
But bears it out even to the edge of doom.
If this be error and upon me proved,
I never writ, nor no man ever loved.

(William Shakespeare)

+++++++++++++++++++++



Come, my beloved: let us drink the last of Winter's Tears from the cupped lilies, and soothe our spirits with ths shower of notes from the birds... Let us sit by that rock, where violets hide, let us pursue their exchange of the sweetness of kisses.

(Kahlil Gibran)

Tuesday, November 09, 2004

Don Quijote de la Mancha



Párrafo 1
--------
La Libertad Sancho, es uno de los más preciosos dones que a los Hombres dieron los cielos.
Con ella no pueden igualarse los tesoros que encierra la tierra, ni la mar encubre.
Por la Libertad, se puede y se debe aventurar la Vida.
Por el contrario, el cautiverio, es el mayor mal que puede venir a los hombres.

Párrafo 2
--------
No hay en la Tierra, conforme a mi parecer, contento que iguale a alcanzar la libertad perdida.

Poema 3
--------
Dulce esperanza mía
Que, rompiendo imposibles y malezas,
Sigues firme la vía
Que tu misma te finges y aderezas;
No te desmaye el verte
A cada paso junto a tu muerte.

Poema 4
--------
Que Amor sus glorias venda caras,
Es gran razón y es trato justo;
Pues no hay más rica prenda
Que la que se quilata por su gusto;
Y es cosa manifiesta
Que no es de estima lo que poco cuesta.

(Miguel De Cervantes Saavedra)


Carmencita

Friday, November 05, 2004

Rosa



Tu és divina e graciosa, estátua majestosa
Do amor, por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor de mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor.

Se Deus me fora tão clemente aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela deslumbrante e bela
Meu coração, junto ao teu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz do arfante peito teu.

Tu és a forma ideal, estátua magistral
Oh alma perenal do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela, és mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza.



Perdão se ouso confessar-te, eu hei de sempre amar-te
Oh flor, meu peito não resiste
Oh meu Deus, o quanto é triste
A incerteza de um amor que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia ao pé do altar
Jurar aos pés do Onipotente em preces comoventes
De dor, e receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer de todo fenecer.

(Pixinguinha)

Coração Materno - Dedicado a minha mae

Disse um campônio à sua amada:
Minha idolatrada diga o que quer!
Por ti vou matar, vou roubar embora tristezas me causes, mulher
Provar quero eu que te quero
Venero teus olhos, teu porte, teu ser
Mas diga, tua ordem espero
Por ti não importa matar ou morrer.

E ela disse ao campônio a brincar:
Se é verdade tua louca paixão parte
já e pra mim vá buscar de tua mãe inteiro o coração!
E a correr o campônio partiu
Como um raio na estrada sumiu!
E sua amada qual louca ficou a chorar, na estrada tombou...

Chega à choupana o campônio
Encontra a mãezinha ajoelhada a rezar
Rasga-lhe o peito o demônio
tombando a velhinha aos pés do altar
Tira do peito sangrando
da velha mãezinha o pobre coração

E volta a correr proclamando:
Vitória! Vitória! Tem minha paixão!
Mas em meio da estrada caiu
e na queda uma perna partiu
E à distância saltou-lhe da mão
sobre a terra o pobre coração.

Nesse instante uma voz ecoou:
Magoou-se pobre filho meu?
Vem buscar-me filhinho, aqui estou
Vem buscar-me que ainda sou teu!

Autoria: Vicente Celestino
Lançamento: março de 1937

++++++++++++++++++++++++
Dedico a minha mae, para que ela se lembre de minha avo, pois se nao estou enganada era minha avo quem gostava de cantar esta triste cançao. Beijo, mae!

Tuesday, November 02, 2004

Soneto LXVI

NO TE QUIERO sino porque te quiero
y de quererte a no quererte llego
y de esperarte cuando no te espero
pasa mi corazón del frío al fuego.

Te quiero sólo porque a ti te quiero,
te odio sin fin, y odiándote te ruego,
y la medida de mi amor viajero
es no verte y amarte como un ciego.

Tal vez consumirá la luz de enero,
su rayo cruel, mi corazón entero,
robándome la llave del sosiego.

En esta historia sólo yo me muero
y moriré de amor porque te quiero,
porque te quiero, amor, a sangre y fuego.

(Pablo Neruda - Cien Sonetos de Amor)

Sunday, October 31, 2004

O Amor

"Quando o amor vos chamar, segui-o,
Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados;
E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe,
Embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos;
E quando ele vos falar, acreditai nele;
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim.
Pois, da mesma forma por que o amor vos coroa, assim ele vos crucifica.
E da mesma forma por que ele contribui para vosso crescimento, ele trabalha para vossa poda.
E da mesma forma por que ele sobe à vossa altura e acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol,
Assim também, ele desce até vossas raízes e as sacode no seu apego à terra.
Como "feixes de trigo", ele vos aperta junto ao seu coração,
Ele vos debulha para expor a vossa nudez,
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas,
Ele vos mói até à extrema brancura,
Ele vos amassa até que vos tornei maleáveis.
Então, ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete divino.
Todas essas coisas, o amor operará em vós para que conheçais os segredos de vossos corações e para que com esse conhecimento, vos convertais no pão místico do banquete divino.
Todavia, se no vosso temor procurardes somente a paz e o gozo do amor,
Então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez e abandonásseis a eira do amor,
Para entrar no mundo sem estações, onde rireis, mas não todos os vossos risos, e chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.


O amor nada dá senão de si próprio e nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui e não se deixa possuir.
Pois ele basta a si mesmo.
Quando um de vós ama, que não diga""Deus está no meu coração", mas que diga antes "Eu estou no coração de Deus."
E não imaginai que possais dirigir o curso do amor, pois o amor, se vos achar dignos, determinará ele próprio o vosso curso.
O amor não tem outro desejo, senão o de atingir a sua plenitude.
Se, contudo, amardes e precisardes ter desejos, sejam estes vossos desejos:
"De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho que canta sua melodia para a noite;
De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada;
De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor;
E de sangrardes de boa vontade e com alegria;
De acordardes na aurora com o coração alado e agradecerdes por um novo dia de amor;
De descansardes ao meio-dia e meditardes sobre o êxtase do amor;
De voltardes para casa à noite com gratidão;
E de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado, e nos lábios uma canção de bem-aventurança."

(Gibran Kalil Gibran - O Profeta)

Saturday, October 30, 2004

VERSOS INTIMOS - Para o meu irmaozinho Clelio

VERSOS ÍNTIMOS

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
(Augusto dos Anjos)
++++++++++++++
Dedico este poema ao meu querido e unico maninho, Clelio. Eu sei que esse poema eh pra la de pessimista (he he he) e como eu ja li em algum lugar, Augusto dos Anjos foi o primeiro "punk", ou o primeiro poeta punk, no caso. Mas o poeta devia ter seus motivos para pensar tao negativamente sobre a vida, sobre o amor...
Mais informacoes sobre Augusto dos Anjos, que tal dar uma olhada no site http://www.vidaslusofonas.pt/augusto_dos_anjos.htm
Um excelente fim de semana para todos!

Thursday, October 28, 2004

REFLEXO



Quando as minhas maos
deixarem de ser acesas...
Serei mais que luz.
Estarei presentemente
dentro dos teus olhos.
E aí me servirás de espelho.
E eu me verei e tu te verás:
Nos meus olhos
e nos teus olhos...

(Cecília Villanova)

+++++++++++++

Este pequeno espaço dedico a minha prima Cecília, jovem poetisa que apenas começa e a quem desejo um grande futuro neste caminho que escolheu como profissao e realizaçao para sua própria vida, a poesia.

Friday, October 22, 2004

Acceptance / Living in the Now

The opportunity of life is very precious and it moves very quickly.

- Ilyani Ywahoo -

That is it! The life that is our is the one we are living today. There is no other. The more we try to hold onto our illusions of what we think it is or what we think is should be, the less time and energy we have to live it.

How many times have we heard about people who worked hard and longed for the day when retirement would come, only to drop dead just before or just after they retired? How fast it all went!

Our lives are so precious. Each moment has the possibility of a new discovery. Yet when it passes, that moment never returns.

Only as I am aware of the present will I have the opportunity to be fully alive.

(Anne Wilson Schaef)

+++++

Pensemos nisso... a vida passa muito rápido e nada melhor do que aproveitar ao máximo cada momento realizando tudo aquilo que acreditamos que seja o melhor para nossas vidas, para a vida daqueles que nos amam e a quem amamos com todo nosso Ser, para o nosso engrandecimento, físico e espiritual... Nossa vida é preciosa, cada momento nos dá a oportunidade de uma nova descoberta... Isso diz tudo!

Thursday, October 21, 2004


Contemplo o lago mudo

Contemplo o lago mudo
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.
O lago nada me diz,
Não sinto a brisa mexê-lo
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.
Trêmulos vincos risonhos
Na água adormecida.
Por que fiz eu dos sonhos
A minha única vida?

Fernando Pessoa, 4-8-1930

Wednesday, October 20, 2004

Instantes

Si pudiera vivir nuevamente mi vida.
En la próxima, trataría de cometer más errores,
No intentaría ser tan perfecto;
Me relajaría más.
Seria más tonto de lo que he sido,
De hecho, tomaría muy pocas cosas con seriedad;
Seria menos higiénico.
Correría más riesgos, haría mas viajes,
Contemplaría más atardeceres,
Subiría mas montañas, nadaría mas ríos.
Iría a más lugares donde nunca he ido,
Comería más helados y menos habas,
Tendría más problemas realesY menos imaginarios.


Yo fui una de esas personas que vivió sensata
Y prolíficamente cada minuto de su vida,
Claro que tuve momentos de alegría.
Pero si pudiera volver atrás, trataría de tener
Solamente buenos momentos.
Por si no lo saben, de eso esta hecha la vida, solo de
Momentos; no te pierdas el de ahora.
Yo era uno de esos que nunca iban a ninguna parte
Sin un termómetro, una bolsa de agua caliente,
Un paraguas y un paracaídas, si pudiera volver a vivir
Viajaría más liviano.
Si pudiera volver a vivir, comenzaría a andar descalzo a
Principios de la primavera, y seguiría así hasta concluir
El otoño. Daría mas vueltas en calesita, contemplaría
Mas amaneceres y jugaría con mas niños,
Si tuviera otra vez la vida por delante.
Pero ya ven,
Tengo ochenta y cinco años y se que me estoy muriendo.
(Jorge Luis Borges)

About Christopher Reeve

"He went from looking like a Greek god to becoming Buddha: quiet, contained, but so powerful. And he's such a fighter."
(Robin Williams)

Tuesday, October 19, 2004

Carmen Leticia - 4 Meses





HOLA CARMENCITA CHIQUITA, HOY 19 DE OCTUBRE CUMPLES 4 MESES DE VIDA.
TUS ABUELITOS DE AREQUIPA TE HACEN LLEGAR UN ABRAZO MUY FUERTE, DESEANDOTE QUE SIGAS TAN LINDA COMO HASTA AHORA Y QUE DIOS TE BENDIGA MAS DE LO QUE YA LO HIZO.
DE TODO CORAZON
ABUELITO KELO Y ABUELITA MAFALDA.

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