Soneto LXVI
NO TE QUIERO sino porque te quiero
y de quererte a no quererte llego
y de esperarte cuando no te espero
pasa mi corazón del frío al fuego.
Te quiero sólo porque a ti te quiero,
te odio sin fin, y odiándote te ruego,
y la medida de mi amor viajero
es no verte y amarte como un ciego.
Tal vez consumirá la luz de enero,
su rayo cruel, mi corazón entero,
robándome la llave del sosiego.
En esta historia sólo yo me muero
y moriré de amor porque te quiero,
porque te quiero, amor, a sangre y fuego.
(Pablo Neruda - Cien Sonetos de Amor)
1 Deixaram aqui suas Palavra(s) de Amor:
Pablo Neruda: Enorme! Sem palavras...
Permita-me deixar aqui:
"Sinto-me recém-nascido a cada momento
Para a completa novidade do mundo."
(Alberto Caeiro)
+
"Esta noite sonhei oferecer-te o anel de Saturno
e quase ia morrendo com o receio de que ele não
te coubesse no dedo" (Poema de Amor, de Jorge de
Sousa Braga -n.1957 ).
PS : Vi que colocou no seu sítio uma ligação que redirecciona para o meu. Fico muito agradecido e o mínimo que posso fazer é retribuir; o beneficiado sou eu que fico com a "tarefa" de visitar o seu sítio facilitada.
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